DIVERSIFICAÇÃO DA CULTURA
O planejamento estratégico citado anteriormente, definia um novo mix de culturas para implantação na fazenda, constituído de laranja, borracha, café, gado e grãos. O mesmo planejamento também definia metas de plantio, produtividade, custo e receita, em diversas etapas a serem concluídas até 1993.
A laranja era uma vocação natural da região paulista, onde se concentram as principais fábricas de suco. A seringueira era cultura pioneira da época, uma novidade que a Cambuhy introduziu na região. O café representava uma volta às origens, e foi reintroduzido com expectativa que o mercado mundial ofereceria nichos de mercado livre, com demanda de café de alta qualidade.
Laranja, café e seringueira eram culturas perenes, de boa rentabilidade, as duas primeiras destinavam-se à exportação, assim como a soja. Já a borracha destinava-se ao mercado interno, num esforço de substituição de importações. A cultura de grãos oferecia rentabilidade inferior, por isso, estudava-se a possibilidade de substituí-la, o que ocorreu pouco tempo depois.
1992: o Grupo inicia a operação da Cambuhy MC Industrial, fábrica de suco de laranja concentrado para exportação, distribuindo seu produto para mais de 25 países que mantinha escritórios na Alemanha e Canadá, e na Ásia operava com a Mitsui & Co.
1998: o Grupo vende sua participação na Cambuhy M.C. para o Grupo Votorantim. Entretanto, ainda continua no negócio de produção de laranja.
A Cambuhy é altamente produtiva apoiada em investimentos tecnológicos, desenvolvimento de pesquisas e aprimoramento da mão de obra voltada para o campo, empregando, em meses de colheita, mais de 2.000 pessoas. A Cambuhy é grande produtora de laranja e látex.